quarta-feira, 8 de maio de 2013


Produção Florestal da Atividade Madereira na Amazônia


A atividade madeireira gera uma renda bruta anual de US$ 2,5 bilhões, com 2.570 empresas distribuídas em 72 pólos madeireiros e uma produção de aproximadamente 30 milhões de m3 de madeira em tora por ano.


 





Produção Florestal na Amazônia

Nas atividades de extração vegetal os recursos florestais, madeireiros ou não, são extraídos diretamente da natureza, em vez de produção agrícola ou industrial, que implica o desmatamento e a combinação de terra, insumos e trabalho em processos de longa duração. Além da produção de bens, devem ser considerados os serviços, tanto diretos, tais como turismo e lazer, quanto indiretos, tais como os serviços ambientais no sentido de gerar externalidades positivas relacionadas a biodiversidade, recursos hídricos, regime de chuvas e mudança climática global (fixação de carbono).

Atividade Madeireira

O Brasil é o maior produtor e consumidor mundial de produtos florestais tropicais. Alguns setores estratégicos da economia, tais como a siderurgia, as indústrias de papel e embalagens e a construção civil, estão estreitamente ligados ao setor florestal. As cadeias de produção diretamente baseadas em produtos florestais madeireiros representam 4% do PIB brasileiro e 8% das exportações, além de recolher mais de R$ 3 bilhões de impostos anualmente e de gerar 2 milhões de empregos diretos e indiretos. O setor madeireiro da Amazônia, que cresce mais que nas outras regiões, é o maior empregador, sendo responsável por 127 mil empregos diretos e 105 mil empregos indiretos dentro da região, além de mais 120 mil empregos indiretos fora da região.




A atividade madeireira gera uma renda bruta anual de US$ 2,5 bilhões, com 2.570 empresas distribuídas em 72 pólos madeireiros e uma produção de aproximadamente 30 milhões de m3 de madeira em tora por ano. Deste volume 86% são destinados ao mercado interno e 14% são exportados. O valor das exportações aumentou de US$ 380 milhões em 1988 para US$ 513 milhões em 2002. Em termos de beneficiamento, 68% da produção são serrados, 21% laminados e compensados e 11% são produtos beneficiados. Contudo, no Pará, o principal estado exportador, 21% do valor das exportações são decorrentes de produtos beneficiados.





Exploração sustentável
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A intensa procura pela madeira da Amazônia torna a atividade madeireira uma das atividades econômicas mais importantes e tradicionais da região. Devido a esse fato, a forma de retirada de madeira evoluiu. Saiu do sistema arcaico e predatório para a produção em bases sustentáveis mediante planos de manejo em várias áreas da Amazônia.  O sinal de alerta para essa mudança foi declínio nas grandes regiões produtoras de madeira no leste paraense e no centro-norte mato-grossense.

Em 2005,a produção extrativa regional de madeira em tora totalizou 14,4 milhões de m³, o correspondente a 83% da produção nacional. Esse patamar foi superior aos dos anos 90, quando a produção regional, mesmo maior — entre 35 e 45 milhões de m³ de toras —, representava entre 75% e 80% da produção do País. 

Segundo dados do IBGE de 2005, os principais estados produtores são Pará (9,9 milhões de m³), Mato Grosso (1,7 milhão), e Rondônia (1 milhão). No ano anterior, mais de 70% da madeira em toda explorada na Amazônia foram oriundas de áreas de terceiros e o restante das próprias empresas: 28% vieram de pequenas propriedades; 31 das médias e 41% das grandes. Cerca de dois terços a três quartos da madeira saíram de floresta nativa e o restante, oriundas de planos de manejo.










MADEIRA LEGAL.


Quebrando o paradigma da utilização da Madeira



Na hora de optar por um produto feito a partir de madeira, algumas pessoas têm receio em estar prejudicando o meio ambiente. Afinal, sempre que se fala em corte de árvores, automaticamente, cria-se a relação com a exploração inadequada de florestas nativas. Só que isso nem sempre é verdade. Parte do preconceito existente em relação a madeira também é fruto da falta de informação.

Na tentativa de poupar árvores do corte, buscam-se alternativas que, na realidade, são prejudiciais ao meio-ambiente. Optar por alumínio, plástico ou outros derivados do petróleo, em muitos casos é um grande engano. Afinal, estes produtos não são renováveis e nem biodegradáveis.

FINSTRAL Holz-Aluminium Fenster


Por que essa polêmica em torno da madeira?
Afinal, se existe tanta desinformação a respeito do uso de madeira, de quem é a culpa?

O assunto é complexo e envolve muitos interesses e variáveis.
Sem dúvida, parte da culpa cabe a exploração predatória por madeireiros inescrupulosos.

Mas, para o bem da verdade, é importante sabermos que a maior parte das áreas desmatadas no Brasil é feita com a finalidade de abrir novas fronteiras para a agricultura e pecuária.
Muitas vezes isso é feito na base do fogo, sem o aproveitamento da madeira. Nesse caso, cabe a sociedade definir que uso deve ser dado ao solo, sem esquecer das necessidades de madeira, alimentos e preservação ambiental. Lembrando também que uma população em constante crescimento e desenvolvimento consume cada vez mais recursos.
Outra parte da responsabilidade é do governo, com a falta de planejamento e políticas adequadas para o setor florestal e na fiscalização ineficiente.
Os consumidores também têm a sua parcela de responsabilidade, na medida em que não estão dispostos a pagar por madeira obtida de forma adequada.


Usar ou não usar ?
A verdadeira questão em torno do uso da madeira não é se devemos usá-la, mas sim, como usá-la.

Através do manejo de florestas nativas e do cultivo, conseguimos usufruir dos recursos florestais minimizando o impacto ambiental.



COMENTÁRIO;
 Com essa postagem, não estou dizendo que não é para utilizar mas o alumínio, nem os derivados do petróleo, fiz esse post para quebrar um pouco esse paradigma, um pouco do preconceito com relação á madeira.
 Muitas pessoas acabam optando por uma esquadria totalmente de aluminio, por ser mas barata, talvez, e esquecem da madeira. A madeira da aquele charme ao ambiente, um ambiente mais aconchegante, mais rústico.
 A madeira é um recurso com características notáveis e que apresenta uma série de vantagens, a madeira é um recurso natural renovável, é Biodegradável, reciclável e reutilizável, gasta menos energia na produção, é isolante. A madeira têm inumeros benefícios, além de ser Linda !










quarta-feira, 1 de maio de 2013

Cabana luxuosa no frio da floresta


Cabana luxuosa no frio da floresta


Natureza inspira casa envidraçada na Rússia.

Troncos e folhas. Verde e marrom. A combinação perfeita que a natureza inventou foi a mesma escolhida pela arquiteta Olga Freimann, do escritório de arquitetura Freimann Gallery, na hora de projetar esta bela residência de luxo, localizada em um subúrbio perto de Moscou, na Rússia. Para atenuar o frio de rachar que faz na região, Olga optou por aquecer a morada com muita madeira e outros materiais naturais, além de investir pesado na vasta vegetação do lado de fora, a ponto de parecer que ela faz parte da decoração por meio das inúmeras portas totalmente envidraçadas que separam os interiores dos deques e varandas. Elas funcionam em um moderno sistema conhecido como Spider Glass, em que garras de inox sustentam os painéis de vidro, dispensando o uso de caixilhos de alumínio e, consequentemente, permitindo estruturas envidraçadas contínuas.
O resultado? Uma casa com cara de cabana na floresta, mas com muita elegância. Além do pé-direito duplo e do teto de vidro no deck, que trazem ainda mais leveza e luz natural aos ambientes, clássicos do design dão um charme extra aqui e ali, como é o caso da poltrona preta com banqueta dos Eames. Outros elementos remetem à natureza, como a já citada madeira – presente nos pisos, paredes, móveis, pergolado e, até mesmo, na estrutura da residência –, as cadeiras em marrom da sala de jantar, os sofás em tons de cinza no estar e a instalação que lembra vários pássaros voando na sala principal, em diálogo com o revestimento verde na parede da frente, que, por sua vez, remete a uma grande árvore.
O design atemporal e elegante também se harmoniza com outros materiais da mais alta qualidade, como aço, espelhos e mármore, em algumas paredes e pias do banheiro. A melhor parte, porém, fica embaixo: uma grande piscina dentro da casa, sob a escada que dá acesso ao segundo piso e com vista para a mata do lado de fora. O frio lá fora é um mero detalhe...














Postagem por Thaylan dos Santos Fontes 

Integração é a palavra de ordem


Integração é a palavra de ordem


   Na faculdade de arquitetura, aprendem-se teorias e práticas de naturezas diversas, mas alguns conceitos são repetidos frequentemente no decorrer dos anos de estudo. Os bons projetos têm em comum algumas características, como o melhor posicionamento da construção no terreno, em relação aos aclives e declives e à iluminação natural, bem como as suas aberturas levam em conta não só a luz, mas também os ventos. Entretanto, apesar da repetição, nem todos os projetos do mundo real apresentam soluções bem-resolvidas que encarem todas as problemáticas apresentadas pela natureza de frente. Não é o caso desta grande casa joinvilense de 970 m², projetada pelos arquitetos do escritório Metroquadrado. Ela traz em si inúmeras pequenas lições àqueles que querem fazer boa arquitetura.
O chamado “partido” do projeto, ou seja, o seu desenho inicial, foi definido em função das características físicas do terreno, que, em parte, era plano e, noutro lado, apresenta um declive acentuado. Na parte horizontalizada, optou-se por locar o acesso da casa, tanto de pedestres quanto dos veículos – a garagem, por sua vez, está num nível semienterrado na parte debaixo, aproveitando o declive. A orientação da casa no lote foi pensada de modo a garantir a melhor insolação aos dormitórios. Foi uma escolha do trio de arquitetos que regeu a obra. Em termos de luz do sol, não há um cômodo que deva recebê-la em abundância obrigatoriamente. Em certos casos, opta-se por privilegiar as áreas comuns, noutros, a ala privada. Nesta casa, devido ao uso que os moradores dão aos quartos, a segunda opção se fez valer.

“O que mais gostamos nesse projeto é a volumetria”, diz um dos seus criadores. “Os planos que surgiram com o recuo das esquadrias, a espessura das paredes e a adequação da casa no terreno contribuíram para um volume completamente integrado com o entorno, apesar da dimensão da residência”, explica. Um indício dessa integração é o bom uso das correntes de vento. Toda ventilação é cruzada. Na sala de estar, por exemplo, que é integrada com o espaço gourmet e o jantar, há dois grandes painéis de vidro, um voltado para o norte, e outro, para sul, que garantem a renovação do ar. No térreo, além das salas citadas, encontram-se a áreas de serviço e o escritório. Internamente, o destaque arquitetônico é a lareira reversível, que integra dois ambientes, funcionando tanto no estar quanto na varanda.
No andar superior, a distribuição dos ambientes é regida por uma passarela de circulação com mezaninos dos dois lados. Esta ponte liga a suíte principal aos demais dormitórios e à sala íntima. A separação do master bedroom visa dar privacidade ao casal. Os materiais escolhidos para os acabamentos transmitem acolhimento e aquecem a arquitetura contemporânea da casa. Predominam as cores escuras, como o marrom e o preto. Do lado de fora, há muito verde. O entorno é intensamente arborizado. O paisagismo foi feito pela firma Agrícola Boa Vista. Ao longo da varanda, há belos espelhos-d'água que compõem muito bem o cenário com o jardim. A piscina ocupa a parte mais inclinada do terreno. A palavra de ordem deste projeto é integração – seja dentro, entre os ambientes ou fora, entre a construção e a natureza.


















Postagem por Thaylan dos Santos Fontes




Décor do dia: tudo aberto


Décor do dia: tudo aberto




Quando se tem uma sala quase inteiramente aberta para a entrada de luz do sol como esta, é raro que algo saia errado em matéria de decoração. É o típico caso em que a arquitetura bem-planejada tem a força de determinar sozinha o caráter de um ambiente. Aqui, as escolhas de mobiliário e revestimentos não comprometem; pelo contrário, até reforçam o clima absolutamente confortável do lugar, graças principalmente às madeiras que formam esquadrias, cobrem o piso e constituem mesa e cadeiras, o conjunto central do décor. Mas bom mesmo deve ser passar o dia relaxando na daybed ao fundo da sala, já quase na varanda. O corpo repousa, e a mente vaga.





 Postagem por Thaylan dos Santos Fontes

A horizontalidade da casa de campo



A horizontalidade da casa de campo

Uma grande morada em contato com a natureza.



O escritório de Arthur Casas é especialista em explorar a simplicidade, sempre escapando do simplório. Esta morada, em Itu, a cerca de uma hora de São Paulo, é um ótimo exemplo do traçado equilibrado produzido pelo estúdio. A casa em “L” é o refúgio para um jovem casal com filhos. Com separações de usos claras e muitas possibilidades de circulação, a construção tem forte relação com a natureza que a envolve. O paisagismo deste terreno privilegiado, às margens de um pequeno lago e sob a sombra de um frondoso ipê-amarelo, foi feito por Luis Carlos Orsini.
A casa, constituída pela união de dois longos blocos retangulares, é marcada pela horizontalidade e pela fluidez entre os espaços. Há muitos percursos – interiores e exteriores – que geram diversas possibilidades de leitura da obra. Na planta em “L”, os ambientes estão distribuídos de maneira lógica. O térreo do volume principal contém o quarto dos filhos, e o pátio interno contínuo, o home theater e uma grande sala de estar que se abre para o terraço. Acima, ficam a suíte do casal e a academia. No térreo do outro volume, estão as alas comum e de serviço. No primeiro andar, ficam os quartos dos hóspedes.













Lugar tranquilo de se viver ,como uma paisagem linda ,mas natural ,um estilo mais rural.

Postagem por Thaylan dos Santos Fontes